A má digestão está relacionada com o nosso estado emocional?

  A Má Digestão Está Relacionada ao Nosso Estado Emocional? Descubra Agora!

Atualmente, muitas pessoas enfrentam problemas digestivos crônicos que afetam a saúde de forma geral. 

A digestão dos alimentos é fundamental para o bom funcionamento do organismo e, quando está comprometida, pode desencadear diversas doenças que causam sofrimento e, em casos graves, podem levar até a morte. 

Neste artigo, vamos responder às principais perguntas sobre como acontece o processo digestivo, de que forma as emoções influenciam a digestão e por que manter o equilíbrio emocional e alimentar é essencial para uma boa saúde.


Pergunta 1: A má digestão pode estar ligada ao nosso estado emocional?

Sim! O estado emocional desempenha um papel crucial na qualidade da digestão. 

Emoções como ansiedade, estresse e raiva podem alterar a produção de enzimas e hormônios digestivos, além de influenciar a motilidade gastrointestinal. 

Dessa forma, o desequilíbrio emocional pode levar a problemas como gastrite, refluxo, alterações no apetite e até mesmo distúrbios intestinais mais graves.


Pergunta 2: Como acontece o processo digestivo?

A digestão ocorre em quatro fases principais: ingestão, digestão, assimilação e eliminação. Ela envolve processos físicos, químicos e até mesmo energéticos. 

Cada etapa depende tanto de fatores mecânicos (como mastigação e contrações musculares) quanto de substâncias químicas (enzimas, hormônios e ácidos).

1ª Fase – Ingestão

  • O que acontece?
    Na mastigação, o alimento é triturado e umedecido pela saliva, que contém enzimas como a amilase salivar, fundamentais para o começo da digestão.
  • Qual a importância do estado emocional?
    Se você come com pressa, estressado(a) ou ansioso(a), a qualidade da mastigação diminui. Pedaços grandes e mal triturados dificultam o trabalho do esôfago e do estômago, podendo causar inflamações, azia e refluxo.
  • Palavra-chave: atenção plena ao comer – Reserve um tempo para as refeições, mastigue bem e evite distrações.

2ª Fase – Digestão

  • O que acontece?
    O estômago produz o ácido clorídrico e enzimas (como a pepsina) para decompor ainda mais os alimentos, formando o bolo alimentar. Hormônios como a gastrina também regulam a produção de ácidos e protegem a mucosa estomacal.
  • Como as emoções influenciam?
    Emoções negativas (nervosismo, raiva, frustração) podem alterar a secreção de ácido clorídrico e hormônios, deteriorando a mucosa protetora do estômago. Isso favorece gastrites, úlceras e até a proliferação de bactérias prejudiciais, como a Helicobacter pylori.
  • Palavra-chave: equilíbrio emocional – Controlar o estresse ajuda a manter a produção de ácidos e hormônios dentro dos níveis saudáveis.

3ª Fase – Assimilação

  • O que acontece?
    Já no intestino delgado, o bolo alimentar (chamado de quimo) recebe bile (fígado e vesícula biliar), suco pancreático (pâncreas) e as próprias enzimas do intestino (como maltase, sacarase, lactase). Esse conjunto finaliza a digestão e permite a absorção de nutrientes.
  • Como as emoções atrapalham?
    Sentimentos de raiva, obsessão e ansiedade crônica podem prejudicar as contrações intestinais e o funcionamento adequado de válvulas, como o piloro. Com isso, pode haver refluxo biliar, inflamações ou até mesmo dores abdominais e diarreias.
  • Palavra-chave: bom humor e leveza – Manter uma mente mais tranquila reflete em melhor assimilação de nutrientes.

4ª Fase – Eliminação

  • O que acontece?
    No intestino grosso, ocorre a absorção de água e a formação do bolo fecal, que será eliminado. Uma flora intestinal saudável (microbiota) ajuda a decompor restos alimentares e proteger o organismo de invasores indesejáveis.
  • Emoções reprimidas influenciam?
    Sim. Mágoas, ressentimentos e outros sentimentos negativos podem alterar a flora intestinal (disbiose), favorecendo parasitas e bactérias ruins. Isso pode gerar constipação, diarreia e até impactar o humor e o sistema imunológico.
  • Palavra-chave: libere emoções – Trabalhar conteúdos emocionais reprimidos auxilia na regulação do intestino e evita problemas como inchaço e irregularidade intestinal.

Pergunta 3: Quais são as consequências de uma má digestão alimentar?

  • Gastrite e úlceras: excesso ou deficiência de ácido no estômago, combinados ao estresse, favorecem o surgimento dessas inflamações.
  • Refluxo gastroesofágico: quando a válvula do esôfago (cárdia) não funciona bem, o ácido e o alimento retornam, gerando queimação e azia.
  • Diarreia e constipação: a má digestão afeta a flora intestinal, podendo causar disbiose, com sintomas como diarreia, gases e prisão de ventre.
  • Síndromes fúngicas e infecções: alta ingestão de carboidratos, açúcares e líquidos em excesso altera o pH gastrointestinal, abrindo portas para fungos como a candidíase.
  • Baixa autoestima e fadiga: o desconforto digestivo crônico pode levar a um estado de irritação ou apatia, prejudicando a disposição e o bem-estar geral.

Pergunta 4: Como a Iridologia pode revelar problemas digestivos e emocionais?

A Iridologia, também conhecida como Olhodiagnose, é uma técnica de avaliação que analisa a íris para identificar possíveis desequilíbrios orgânicos e emocionais. Quando o sistema gastrointestinal é o “órgão de choque” de uma pessoa, sinais específicos na íris podem indicar hiperacidez no estômago, tendência a disbiose intestinal e até inclinação a distúrbios hormonais.

  • Exemplo de caso:
    • Dores no estômago, alternância de diarreia e constipação.
    • A íris mostrava regiões escuras e “pétalas” indicando desregulação hormonal e acúmulo de toxinas no intestino grosso.
    • Nesse quadro, o(a) paciente precisa cuidar tanto da alimentação (uso de enzimas, probióticos) quanto das emoções (práticas artísticas, florais e homeopatia para equilíbrio mental).

Pergunta 5: Como evitar a má digestão e promover o equilíbrio entre corpo e mente?

  1. Faça refeições sem pressa: mastigue bem, saboreie o alimento e limite as distrações.
  2. Gerencie o estresse: invista em atividades relaxantes, como yoga, meditação ou exercícios respiratórios.
  3. Beba água na medida certa: mantenha-se hidratado(a), mas evite excesso de líquidos durante as refeições.
  4. Modere o consumo de açúcares e cafeína: evite bebidas e alimentos que podem irritar o estômago ou alterar a flora intestinal.
  5. Fortaleça a microbiota: prefira alimentos integrais, fibras e probióticos para manter a flora intestinal equilibrada.
  6. Pratique atividade física: exercícios regulares melhoram a circulação, reduzem o estresse e promovem a saúde digestiva.
  7. Busque ajuda profissional: em casos persistentes de desconforto ou dor, consulte um médico ou terapeuta especializado.

Conclusão

Portanto, a boa digestão está diretamente associada a hábitos alimentares saudáveis e a um equilíbrio emocional constante. Quando nossas emoções entram em desequilíbrio, o sistema nervoso e hormonal sofrem alterações que podem prejudicar cada fase do processo digestivo — desde a mastigação até a eliminação.

Por outro lado, manter a tranquilidade mental, uma rotina de alimentação balanceada e acompanhamento profissional adequado (quando necessário) ajuda a preservar a saúde gastrointestinal e a evitar complicações. A Iridologia pode ser uma aliada interessante, pois revela sinais precoces de sobrecarga no organismo e alerta para mudanças de estilo de vida que podem prevenir doenças mais graves.

Lembre-se: cuidar do corpo e das emoções é fundamental para manter uma digestão saudável e promover uma vida mais leve e equilibrada.

Silviane Silvério

Naturóloga e Biomédica, especialista em Plantas Medicinais, Dieta Natural e Iridologia CRTH-BR 1741

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