Sinais nos olhos, Iridologia e a Saúde Geral: Uma Perspectiva Histórica
Seja bem-vindo ao canal "Iridologia: A Tecnologia do Autoconhecimento"! No vídeo de hoje, vamos explorar a relação entre a iridologia e a saúde geral, analisando sua perspectiva histórica e como esse conhecimento pode contribuir para o autoconhecimento e o equilíbrio do corpo.
Desde os tempos antigos, os olhos sempre foram considerados uma janela para a saúde do corpo. Civilizações milenares estudaram a relação entre os olhos e o estado de saúde, registrando suas observações em papiros e manuscritos históricos e até a medicina da atualiade mostra que os olhos fazem parte dos multiplos fatores da saúde.
Leonardo da Vinci também refletiu sobre essa relação ao afirmar:
"Os olhos são as janelas da alma."
Mas será que há outros registros históricos que reforçam essa conexão? Vamos descobrir!
Para compreendermos melhor essa relação, precisamos voltar no tempo e pesquisar mais a respeito do Egito Antigo, da Grécia e de outras culturas milenares já associavam mudanças nos olhos a questões de saúde a fim de entender como a compreensão de que podem surgir pistas nos olhos que correspondem ao equilíbrio ou desequilíbrio orgânico.
Mistérios ainda por devendar no Antigo Egito na ciência e na saúde
O Antigo Egito é conhecido por suas impressionantes conquistas em várias áreas, muitas das quais continuam a intrigar historiadores, arqueólogos e cientistas até os dias de hoje.
Grandes feitos no Antigo Egito ainda inexplicáveis
Alguns dos feitos mais incríveis e inexplicáveis que demonstram o nível de conhecimento e habilidade dos egípcios, cono no caso da construção das pirâmides de Gizé, contruida por volta de 2580 a.C., é uma das Sete Maravilhas do Mundo Antigo contruída de forma impressionante e com alta precisão, alinhada com os pontos cardeais, pois eles tinham profundo conhecimento de astronomia, eles tinham profundo conhecimento de astronomiae por técnicas de mobilizar enormes pedras até hoje permanece inexplicável e ainda não existe um consenso definitivo. O nascer da estrela Sírius é um exemplo notável de seu conhecimento.
Para a construção de suas pirâmides e templos, os egípcios desenvolveram técnicas matemáticas sofisticadas. O uso de sistemas de medida, geometria e aritmética era essencial para garantir a precisão nas construções. O Papiro de Rhind, um antigo documento matemático, ilustra suas habilidades em resolver problemas matemáticos complexos.
Para investigar a presença da iridologia na Antiguidade, iniciei minha pesquisa nos documentos médicos mais antigos da humanidade: os papiros egípcios.
Medicina e Anatomia
O Antigo Egito possuía práticas médicas avançadas para a época, incluindo cirurgias rudimentares e um conhecimento considerável sobre anatomia humana. Os egípcios já realizavam embalsamamentos complexos, que envolviam um entendimento do corpo humano e de seus órgãos.
Escreveram Papiros Médicos, que são Textos médicos, como o Papiro de Edwin Smith, contêm descrições de diagnósticos e tratamentos que sugerem um conhecimento surpreendente para a época.
Eles também escreveram textos religiosos como o Livro dos Mortos, revelam crenças complexas sobre a vida após a morte e a espiritualidade.A religião egípcia era complexa e rica, com uma mitologia intricada e um profundo entendimento da vida e da morte. O culto aos deuses e a crença na vida após a morte influenciaram muitos aspectos da vida cotidiana e da arte, refletindo um nível de pensamento filosófico que ainda não é totalmente compreendido.
O Olho de Hórus: mitologia, a saúde e a visão holística
O Olho de Hórus, também conhecido como Udyat é um exemplo marcante símbolo egípcio que representa a cura e a proteção.
Esse símbolo tem um significado profundo e, de certa forma, pode ser relacionado à ideia de que os olhos refletem nosso estado físico e energético.
O Olho de Hórus não só é mais antigo que os papiros médicos, mas também representa uma conexão entre a mitologia, a saúde e a visão holística do corpo humano no Egito Antigo.
Além disso, a cultura egípcia reforçava essa conexão por meio do símbolo do Olho de Hórus, que representa cura, proteção e equilíbrio, uma ideia semelhante à da iridologia moderna.
Dois deles se destacam:
Papiro de Kahun (1800 a.C.) – O mais antigo documento médico conhecido, focado em ginecologia, obstetrícia e veterinária. Nele, já havia observações sobre sinais nos olhos associados à saúde de certos órgãos, como a relação entre problemas digestivos e alterações oculares.
Papiro de Ebers (1500 a.C.) – Um dos tratados médicos mais completos do Egito Antigo, abordando oftalmologia, dermatologia e doenças sistêmicas. Esse papiro sugere que doenças hepáticas e infecções poderiam alterar a aparência dos olhos.
Enquanto os papiros focam em diagnósticos e tratamentos médicos, o Olho de Hórus transcende o campo médico, sendo um símbolo cultural e espiritual que influenciou práticas de cura e proteção ao longo da história.
Esses feitos impressionantes do Antigo Egito demonstram que eles tinham um conhecimento avançado em várias disciplinas, algumas das quais ainda estão sendo estudadas e decifradas. Embora muitos aspectos de sua civilização permaneçam envoltos em mistério, o legado do Antigo Egito continua a fascinar e inspirar gerações.
Além dos registros egípcios, a medicina grega também trouxe contribuições importantes.
Os Olhos na Medicina Grega e Romana
- Alcmeão de Crotona e os Primeiros Estudos Anatômicos
No século VI a.C., um dos primeiros médicos e anatomistas da história, Alcmeão de Crotona, médico e filósofo grego, pré-socrático, foi um dos mais importantes discípulos de Pitágoras, realizou importantes descobertas sobre a relação entre os olhos e a saúde.
Suas principais contribuições incluem:
✔ Estudos anatômicos – Realizou dissecações de animais, estudando a estrutura dos olhos e sua conexão com o sistema nervoso, especialmente o nervo óptico.
✔ Percepção sensorial – Defendeu que os olhos eram fundamentais para a percepção do mundo e que sua saúde influenciava o bem-estar geral.
✔ Teoria da saúde – Sugeriu que alterações na cor, brilho e aparência dos olhos poderiam indicar problemas internos no organismo.
✔ Relação entre olhos e cérebro – Propôs que os olhos não eram apenas órgãos de visão, mas estavam intimamente ligados ao processamento das informações no cérebro.
Essas descobertas foram fundamentais para a medicina e influenciaram grandes pensadores como Hipócrates e Galeno
- Hipócrates, os olhos e a saúde.
Hipócrates afirmava que os olhos eram um "espelho" do estado geral de saúde de uma pessoa.
Ele observou que alterações nos olhos, como mudanças na cor, brilho ou aparência, poderiam indicar desequilíbrios internos ou doenças sistêmicas.
Essa visão está alinhada com o conceito moderno de que os olhos podem refletir condições como anemia, icterícia, hipertensão e outras doenças sistêmicas.
A relação entre os olhos e a saúde continuou sendo estudada ao longo da história.
A medicina grega, por exemplo, trouxe contribuições valiosas:
- Corpus Hippocraticum
- Epítome de Medicina (séc. IV d.C.), de Oribasius
Diversas civilizações estudaram a relação entre os olhos e as condições de saúde, deixando registros valiosos em papiros e manuscritos históricos.
Um dos textos mais relevantes é o Corpus Hippocraticum, atribuído a diversos autores e contando com a contribuição de Hipócrates, o pai da medicina.
Foi descrito nesse livro alguns vestígios de condições oculares e sua possível relação com o estado geral do organismo.
No século IV d.C., o médico Oribasius escreveu o Epítome de Medicina, onde detalha a relação entre a circulação sanguínea e a saúde ocular.
Ou seja, há séculos observa-se que os olhos podem refletir sinais importantes do corpo.
A Visão da Medicina Tradicional Chinesa
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é datada de mais de 5 mil anos de existência e de conhecimento acumulado por milênios também considera que os olhos são uma extensão da energia vital (Qi) e do equilíbrio metabólico do organismo.
Segundo a MTC, os olhos refletem o estado dos órgãos internos, especialmente do fígado e que podem revelar desequilíbrios energéticos que afetam o corpo com também esses sinais podem estar intimamente ligados ao estado emocional.
O foco da medicina chinesa é entender e prevenir o desenvolvimento de enfermidades crônicas que estão diretamente relacionadas com desequilíbrios energéticos, alimentares, emocionais e de estilo de vida.
Na Medicina Tradicional Chinesa, os olhos são um espelho do corpo e da mente.
Eles revelam desequilíbrios bioenergéticos e metabólicos que podem ser ajustados por meio da alimentação, da acupuntura, da fitoterapia e de práticas como o Qi Gong e a meditação.
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) considera os olhos um reflexo da saúde.
Segundo essa abordagem, os olhos estão diretamente ligados ao fígado e ao equilíbrio metabólico do organismo.
✔Os olhos refletem os desequilíbrios internos, tanto físicos quanto emocionais.
✔Podem revelar sinais de desarmonia no corpo antes mesmo do surgimento de sintomas mais evidentes.
✔A MTC busca tratar a origem dos problemas, utilizando práticas como acupuntura, fitoterapia, Qi Gong e meditação para restaurar o equilíbrio do organismo.
A Iridologia na Atualidade: O Que os Médicos Dizem?
Mesmo nos dias atuais, médicos clínicos e oftalmologistas reconhecem que certos sinais nos olhos podem indicar problemas sistêmicos, especialmente oftalmoligistas que trabalham com uma técnica chamada fundoscopia.
Algumas condições que podem ser identificadas pela aparência dos olhos incluem:
✔ Esclera avermelhada – Pode indicar alergias, conjuntivite, hipertensão ou até pequenos derrames.
✔ Esclera amarelada – Pode estar associada a doenças hepáticas, como hepatite e icterícia.
✔ Anéis azulados ou esbranquiçados ao redor da íris – Podem estar ligados ao envelhecimento ou desequilíbrios lipídicos.
Da pesquisa ao entendimento:
Acredito que após alguma pesquisa e leitura podemos começar achar interessante entender melhor essa técnica na teoria e na prática, pois suas raízes possivelmente já podem existir desde a antiguidade, pois há mais de 2000 anos já se falava sobre a relação entre os sinais nos olhos e o estado geral do corpo.
Até mesmo na atualidade médicos clínicos e oftalmologistas reconhecem que existem pistas nos olhos que podem revelar sinais importantes sobre a saúde geral do corpo.
Algumas doenças sistêmicas e até intoxicações podem apresentar manifestações oculares que podem auxiliar no diagnóstico ou indicar a necessidade de investigação médica.
Como é o caso de alterações na cor dos olhos como por exemplo quando a esclera está muito avermelhada pode indicar alergias, doença viral transmissível como a conjutivite ou até mesmo derrame ou hipertensão ou no caso de amareladas pode estar associado a problemas hepáticos como hepatite ou icterícia como no caso de aneis azulados ou brancos pode indicar envelhecimento.
E você pode saber mais sobre os sinais nos olhos e na iris que o médico considera na avaliação do paciente.
Os médicos clínicos e oftalmologistas analisam múltiplos pistas oculares para investigar possíveis doenças sistêmicas.
Se você notar mudanças na cor, visão, pupilas ou estrutura ocular, é importante procurar um profissional de saúde para uma avaliação detalhada.
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