Como Johann Sigismund Elsholtz contribui para a iridologia irisdiagnose?
Johann Sigismund Elsholtz (1623–1688) foi um médico naturalis e cientista alemão que antecipou ideias que seriam exploradas mais tarde pela iridologia, embora não tenha criado a técnica como a conhecemos hoje.
Sua principal contribuição está na Antropometria que revela a possibilidade da relação entre os olhos e a saúde do corpo, proposta no século XVII, muito antes dos estudos de Ignaz von Peczely no século XIX.
Em 1654, ele publicou sua tese de graduação: Antropometria , que é um estudo inicial da antropometria . Neste tratado, Elsholtz examinou as relações entre as proporções do corpo humano e a ocorrência de doenças.
Elsholtz foi um pioneiro nas áreas de higiene e nutrição e, em seus escritos sobre saúde holística , enfatizou a importância do ar e da água limpos, de alimentos e bebidas saudáveis e também da limpeza pessoal.
O que é antropometria?
A antropometria é a determinação precisa dos aspectos referentes ao desenvolvimento do corpo humano e as relações existentes entre os aspectos físicos e a performance, considerada também a “área-base” para o estudo do desenvolvimento corporal humano A antropometria é a determinação precisa dos aspectos referentes ao desenvolvimento do corpo humano e as relações existentes entre os aspectos físicos e a performance, considerada também a “área-base” para o estudo do desenvolvimento corporal humano
Contribuições de Elsholtz para a Iridologia:
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Obra principal: Em 1665, Elsholtz publicou o livro "Anthropometria", no qual discute como os olhos poderiam revelar o estado do corpo humano. Ele investigava a fisionomia, o pulso, a cor da pele e, notadamente, as mudanças nos olhos como possíveis reflexos de alterações fisiológicas internas.
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Observações médicas: Ele acreditava que os olhos não eram apenas “espelhos da alma”, mas também indicadores da saúde orgânica. Isso incluía observações sobre a coloração da íris, a clareza dos olhos e sua relação com doenças internas.
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Precedente científico: Embora Elsholtz não tenha elaborado mapas da íris ou estabelecido uma cartografia orgânica como os iridologistas modernos, sua obra inspirou o pensamento médico holístico e abriu caminho para investigações que mais tarde seriam formalizadas por Peczely e Liljequist.
Importância histórica:
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É considerado um precursor da microsemiótica irídea, pois introduziu a ideia de que os olhos refletem o estado dos órgãos internos.
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Sua abordagem se encaixa no pensamento médico renascentista, que buscava correlações entre o macrocosmo (corpo) e o microcosmo (partes, como o olho).