O que são os órgãos de choque na Irisdiagnose?
A iridologia é um campo de estudo fascinante que possibilita o acesso a informações valiosas sobre o organismo do paciente.
Uma de suas principais contribuições está na identificação dos chamados órgãos de choque , que são estruturas que nasceram mais vulneráveis e, por isso, tendem a ser os primeiros a sofrer diante de agressões como estresse, desnutrição, vida sedentária ou outros fatores nocivos.
Esses órgãos não completaram adequadamente seu desenvolvimento durante a fase embrionária, tornando-se predispostos a disfunções ao longo da vida.
Um exemplo clássico citado pelo Drº Battello é o rim lobulado, que, por não ter finalizado seu crescimento normal, pode apresentar maior suscetibilidade a infecções urinárias recorrentes.
Além disso, a iridologia também oferece insights sobre as características herdadas de pais para filhos, destacando a influência genética na saúde humana.
A herdabilidade é uma das causas subjacentes de muitas doenças complexas que resultam de uma combinação de fatores ambientais e genéticos.
Diferentes estudos têm demonstrado que diversas doenças crônicas não transmissíveis não estão associadas a um único gene específico, mas sim a múltiplas interações genéticas.
Nesse contexto, a iridologia desponta como uma área promissora, pois pode revelar a constituição hereditária do indivíduo e suas debilidades inatas.
Apesar de sua relevância potencial, ainda há poucos artigos científicos sobre a iridologia.
No entanto, acreditamos que a análise da íris pode ser uma ferramenta complementar valiosa no diagnóstico precoce dessas condições.
Ao investigar sinais iridológicos poderemos vislumbrar novos caminhos para a compreensão do que pode afetar o bem-estar da pessoa e desencadear diversas doenças,
Esforços nessa direção são altamente relevantes, considerando o componente genético das doenças e o potencial da iridologia em detectar vulnerabilidades hereditárias.
Qual o grande atrativo da iridologia?
Um dos grandes atrativos da iridologia é sua acessibilidade. Com apenas uma lanterna e uma lupa, é possível analisar a íris do paciente, o que torna essa prática extremamente econômica.
Isso a posiciona como uma alternativa viável para ser utilizada como auxílio diagnóstico, especialmente nos estágios iniciais dos sintomas.
Como parte do universo das terapias holísticas, integrativas e complementares, a iridologia compartilha do paradigma holístico, que considera o ser humano em todos os seus aspectos: físico, mental, emocional e energético.
Nessa abordagem, a doença é vista como um sintoma e não como a causa do mal-estar, sendo apenas o ponto de partida para uma investigação mais profunda.
Qual a posição das terapias integrativas e complementares e da iridologia na atualidade?
Atualmente, observamos uma crescente busca por essas terapias, que muitas vezes surgem como alternativa ou complemento à medicina convencional, quando esta não consegue resolver completamente os sintomas do paciente.
Essa tendência reflete uma crise vivida pela medicina tradicional, que frequentemente coloca a doença no centro do processo, relegando o paciente a uma posição secundária.
Em contrapartida, as práticas holísticas priorizam o cuidado integral, enfatizando a importância do ambiente e do toque humano no processo de cura. O ambiente onde o paciente se encontra deve proporcionar luz, ar fresco, calor do sol, limpeza e quietude, além de valorizar o papel do cuidado empático.
Nesse sentido, as práticas integrativas e complementares, incluindo a iridologia, estão engajadas na promoção da saúde e no bem-estar do paciente. Elas buscam melhorar as condições de saúde e a qualidade de vida, considerando o indivíduo como um todo e reconhecendo que a verdadeira cura vai além do tratamento de sintomas isolados.
Assim, a iridologia não apenas amplia o entendimento sobre o estado físico e emocional do paciente, mas também reafirma a importância de uma abordagem humanizada e integral na busca pelo equilíbrio e pela saúde plena.