O trabalho do iridologista pode ser complementar ao oftalmologista quando falamos do exame de fundo de olho?


O trabalho do iridologista pode ser complementar ao oftalmologista quando falamos do exame de fundo de olho?

 Sim, em teoria, o trabalho do iridologista pode ser complementar ao do oftalmologista no contexto do exame de fundo de olho

O que é o exame de fundo de olho?

O exame de fundo de olho, realizado por oftalmologistas, envolve a observação das estruturas internas do olho, como a retina, o nervo óptico e os vasos sanguíneos, utilizando instrumentos específicos.

O exame de fundo de olho, ou oftalmoscopia, é uma técnica não invasiva que permite avaliar a saúde ocular. 

Ele diagnostica doenças como:

  • glaucoma, 
  • retinopatia diabética,
  • degeneração macular. 

Recomenda-se especialmente para diabéticos, hipertensos e pessoas com mais de 60 anos. 

Sintomas como:

  • visão embaçada, 
  • perda periférica,
  • sensibilidade à luz 

Indicam a necessidade desse exame, que é essencial para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado junto ao médico especialista.

O exame de fundo de olho é uma prática médica convencional que se baseia em evidências científicas para diagnosticar condições oculares e sistêmicas.

 A iridologia não é utilizada por médicos, mas sim por terapeutas, naturólogos e naturopatas que sugere que características específicas da íris estão relacionadas funcionamento orgânico-energético.

Mas o trabalho do iridologista pode complementar o trabalho do médico, pois oferece uma visão mais holística do bem-estar, focando na necessidade de mudança de hábitos alimentares e de estilo de vida, de maneira que o paciente obtenha um nível de saúde mais abrangente e contínuo ao longo do tempo, oferecendo a possibilidade do paciente desenvolver mais longevidade e qualidade de vida. 

Embora a iridologia não seja reconhecida pela comunidade médica como uma prática válida para diagnóstico médico, alguns profissionais não médicos, como terapeutas, naturopatas e práticos complementares podem usar essa abordagem como uma ferramenta complementar para avaliar a saúde geral de um paciente. 

Nesse contexto, o iridologista pode observar padrões ou variações na cor da íris que possam indicar desequilíbrios orgânicos-energéticos e discuti-los com o oftalmologista.

No entanto, é importante ressaltar que qualquer informação obtida por meio da iridologia deve ser considerada como complementar e não substituta para diagnóstico médico convencional. 

Portanto, uma parceria entre um iridologista e um oftalmologista pode ocorrer, mas deve ser baseada em uma abordagem colaborativa e respeitando os limites da prática médica baseada em evidências.

Referências Bibliográficas:

BRASIL, Agência. Realização de exames de retina no SUS cresce quase 50% desde 2019. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-12/realizacao-de-exames-de-retina-no-sus-cresce-quase-50-desde-2019. Acesso em: 23 fev. 2025.

USP. USP desenvolve tecnologia para exame de fundo de olho com celular. 2022. Disponível em: https://jornal.usp.br/universidade/usp-desenvolve-tecnologia-para-exame-de-fundo-do-olho-com-celular/. Acesso em: 23 fev. 2025.

Silviane Silvério

Silviane Silvério, Naturóloga e Biomédica, com especialização em Iridologia, Plantas Medicinais, Dieta Natural e Práticas Integrativas e Complementares para a promoção do bem-estar e do autoconhecimento. Registro profissional: CRTH-BR 1741.ORCID: 0000-0001-6311-1195.

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