"Ciência é Cientificismo? Um Novo Olhar Sobre os Métodos de Pesquisa"

 


"Ciência é Cientificismo? Um Novo Olhar Sobre os Métodos de Pesquisa"

Ciência e cientificismo são termos frequentemente confundidos, mas carregam significados distintos.

 Enquanto a ciência é um empreendimento coletivo para compreender o mundo através de métodos rigorosos, o cientificismo é uma crença dogmática de que apenas o conhecimento científico quantificável é válido. 

Neste post, vamos explorar essa diferença e refletir sobre como métodos mais harmônicos — como os usados em terapias integrativas — podem ampliar nossa visão de pesquisa e conhecimento.

Ciência vs. Cientificismo: Onde Está a Diferença?

Ciência :

Busca compreender a realidade por meio de observação, experimentação e questionamento .

Exemplo: A física quântica, que reconhece a interação entre observador e fenômeno, mostrando que o conhecimento é também autoconhecimento .

Cientificismo :

Reduz a verdade ao que pode ser medido e quantificado, ignorando outras formas de saber (como a intuição, a espiritualidade ou práticas ancestrais).

Exemplo: A rejeição da iridologia ou da medicina tradicional chinesa por não se enquadrarem em métodos laboratoriais rígidos.

Citação do texto :

"A física quântica demonstra que o ato de conhecer e o produto do conhecimento são inseparáveis. O objeto é uma continuação do sujeito."

A Crise do Cientificismo e o Surgimento de Novos Paradigmas

O cientificismo está em declínio porque:

A realidade é complexa :

Nas ciências humanas , fenômenos como emoções, cultura e relações sociais não podem ser reduzidos a fórmulas ou dados estatísticos.

A iridologia, por exemplo, usa padrões da íris para entender a saúde integral, algo que escapa à lógica mecanicista, mas que pode ser perfeitamente estudada e pesquisada mas com uma metodologia científica diferente da sistemática, levando mais em consideração os resultados, do que por em causa o método ou a explicação bioquímica fisiológica. 

A subjetividade é inevitável :

Até na medicina convencional , estudos mostram que o estado emocional do paciente influencia sua recuperação.

O "método Rayid" (citado em posts anteriores) combina análise da íris com psicologia, mostrando que corpo e mente são interdependentes.

A pluralidade é necessária :

Sistemas como a medicina ayurvédica ou a medicina tradicional chinesa resistem ao tempo porque integram saberes ancestrais com práticas adaptáveis.

Métodos Harmônicos de Pesquisa

Para superar o cientificismo, é essencial adotar abordagens que respeitem a complexidade humana . Alguns métodos incluem:

Pesquisa Qualitativa :

Valoriza narrativas, experiências individuais e contextos culturais.

Exemplo: Estudos de caso em iridologia, onde a história do paciente é fundamental para interpretar os sinais da íris.

Abordagem Participativa :

Envolvimento do sujeito no processo de pesquisa, reconhecendo que ele não é apenas um objeto de estudo, mas parte ativa.

Exemplo: Terapeutas que usam florais de Bach combinados com feedback emocional do paciente.

Transdisciplinaridade :

Integra conhecimentos de diferentes áreas, como física, filosofia e medicina tradicional.

Exemplo: A iridologia quântica , que busca entender a íris como um campo energético dinâmico.

Ciências Naturais vs. Ciências Humanas: Um Diálogo Necessário

Ciências Naturais :

Focam em leis universais e experimentos controlados.

Exemplo: A fundoscopia , que usa tecnologia para analisar a retina e diagnosticar doenças sistêmicas.

Ciências Humanas :

Estudam fenômenos dinâmicos, como cultura, emoções e relações.

Exemplo: A psicoiridologia , que conecta padrões da íris a traumas e bloqueios emocionais (como no livro de Celso Battello).

Conclusão : Ambas são válidas, mas precisam de métodos distintos. O cientificismo, ao negar isso, limita nosso entendimento.

O Futuro da Pesquisa: Menos Dogma, Mais Pluralidade

A crise do cientificismo abre espaço para um novo paradigma :

Integração de saberes : Medicina tradicional, física quântica e práticas holísticas (como a hidroterapia de Kneipp ) podem coexistir.

Ética e responsabilidade : Reconhecer que todo conhecimento tem consequências — como os debates sobre o uso de agrotóxicos na agricultura (citados em posts anteriores).

Humildade intelectual : Aceitar que não há respostas absolutas. Como diz Daniele Lo Rito em "IL Cronorichio" , o tempo e os traumas humanos exigem análises multidimensionais.

Conclusão: A Ciência Como Autoconhecimento

A ciência não precisa ser um sistema fechado. Ao abraçar a subjetividade e a pluralidade , podemos criar pesquisas que respeitem a totalidade do ser humano — corpo, mente e espírito.

Pergunta para reflexão :

Você acredita que práticas como a iridologia ou a meditação podem ser consideradas científicas, mesmo sem seguir o método positivista?

Dica Final :

A verdadeira ciência não tem medo de questionar a si mesma. Que tal explorar métodos que integrem tecnologia e sabedoria ancestral? 🌱✨

Referências Bibliográfica:

MARIA, Universidade Federal de Santa. Critérios de validade científica nas ciências humanas. Revista do Centro de Educação: Educação, [s. l], v. 3, n. 3, p. 469-480, set. 2008. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/article/view/85/59. Acesso em: 27 fev. 2025.

Silviane Silvério

Silviane Silvério, Naturóloga e Biomédica, com especialização em Iridologia, Plantas Medicinais, Dieta Natural e Práticas Integrativas e Complementares para a promoção do bem-estar e do autoconhecimento. Registro profissional: CRTH-BR 1741.ORCID: 0000-0001-6311-1195.

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