Exames de Retina no SUS Crescem Quase 50% Desde 2019: Um Marco na Prevenção Ocular

 


Exames de Retina no SUS Crescem Quase 50% Desde 2019: Um Marco na Prevenção Ocular

A saúde ocular tem ganhado cada vez mais atenção no Brasil, e os números recentes dos exames de retina realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) refletem essa preocupação crescente. Em 2023, foram realizados quase 12 milhões de procedimentos, representando um crescimento de 49,5% em relação a 2019, quando o número registrado foi de 7,9 milhões.

Os dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) mostram que essa tendência continua em 2024, com mais de 9 milhões de exames realizados até agosto, o que aponta para um novo recorde histórico. Esse avanço é um reflexo tanto do fortalecimento das políticas públicas de saúde quanto da conscientização da população sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, principalmente no caso da retinopatia diabética, um dos principais motivos para a realização desses exames.

Diferentes Tipos de Exames Oculares Disponíveis no SUS

O SUS oferece quatro tipos de exames para o diagnóstico de doenças da retina:

Biomicroscopia de fundo de olho
Mapeamento de retina
Retinografia colorida binocular
Retinografia fluorescente binocular

Todos esses procedimentos registraram aumento significativo no último ano. Em 2019, a média mensal era de 645 mil exames, caindo para 413 mil em 2020 devido à pandemia. Com a normalização dos atendimentos, os números dispararam para 972 mil exames por mês em 2023 e já ultrapassam 1,1 milhão em 2024.

Além disso, os dados mostram que as mulheres são a maioria dos pacientes submetidos aos exames de retina. Entre janeiro e agosto de 2019 a 2024, foram 15,5 milhões de exames realizados em mulheres contra 11,2 milhões em homens. Quando analisamos a idade, os idosos acima de 60 anos são os que mais realizam os exames, totalizando 3,6 milhões em 2024.

Por Que o Mapeamento da Retina é Valorizado na Medicina e a Iridologia Ainda Não?

Os exames oftalmológicos, como o mapeamento de retina, seguem sendo amplamente aceitos e validados pela medicina porque possuem embasamento científico sólido, permitindo a detecção precoce de doenças como glaucoma, retinopatia diabética e degeneração macular. Além disso, esses exames têm padronização, equipamentos de alta precisão e protocolos médicos reconhecidos por órgãos reguladores.

Por outro lado, a iridologia, que analisa sinais na íris para avaliar a saúde do organismo, ainda não é validada pela comunidade científica. A falta de estudos clínicos robustos que comprovem sua eficácia impede que esse exame seja incorporado aos protocolos médicos tradicionais. Enquanto o mapeamento da retina já passou por inúmeras pesquisas e comprovações, a iridologia precisa de mais estudos que demonstrem sua confiabilidade e reprodutibilidade em diagnósticos.

O crescimento expressivo dos exames oftalmológicos no SUS reforça a importância da visão como um indicador de saúde sistêmica, mas, por enquanto, a medicina convencional ainda se baseia em técnicas comprovadas para suas avaliações. Será que no futuro a iridologia poderá seguir um caminho semelhante e conquistar mais reconhecimento científico? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião! 👁✨

Referência bibliográfica:

BRASIL, Agência. Realização de exames de retina no SUS cresce quase 50% desde 2019. 2024. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-12/realizacao-de-exames-de-retina-no-sus-cresce-quase-50-desde-2019. Acesso em: 10 mar. 2025.

Silviane Silvério

Silviane Silvério, Naturóloga e Biomédica, com especialização em Iridologia, Plantas Medicinais, Dieta Natural e Práticas Integrativas e Complementares para a promoção do bem-estar e do autoconhecimento. Registro profissional: CRTH-BR 1741.ORCID: 0000-0001-6311-1195.

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