O que é a Olhodiagnose?
A Olhodiagnose é um método de avaliação da saúde baseado na observação dos olhos.
Esse termo engloba diversas técnicas que analisam diferentes partes do olho para obter informações sobre o estado físico, emocional e energético do indivíduo.
As principais áreas de estudo dentro da Olhodiagnose incluem:
- Iridologia – Observação da íris para identificar predisposições genéticas, tendências de saúde e funcionamento dos órgãos.
- Esclerologia – Análise da esclerótica (parte branca dos olhos) para detectar sinais de inflamação, congestão e desequilíbrios em órgãos e sistemas.
- Pupiloscopia – Estudo das reações pupilares para avaliar o funcionamento do sistema nervoso e resposta autonômica do organismo.
- Diagnóstico pelo Brilho Ocular – Observação da vitalidade e brilho dos olhos, frequentemente usada em terapias energéticas e na medicina tradicional chinesa.
Origens e História da Olhodiagnose
O conceito de analisar os olhos como reflexo da saúde não é novo.
A medicina tradicional chinesa já mencionava a relação entre os olhos e o estado geral do organismo há milhares de anos.
Além disso, várias culturas antigas, incluindo egípcios, gregos e indígenas, observavam padrões oculares para avaliar condições de saúde.
No Ocidente, a Olhodiagnose ganhou destaque no século XIX com o desenvolvimento da Iridologia.
A partir de então, pesquisadores começaram a explorar diferentes abordagens para identificar sinais no olho que pudessem refletir o estado do corpo.
Como Funciona a Olhodiagnose?
A análise é feita por meio da observação detalhada dos olhos, utilizando ferramentas como lupas, câmeras de alta definição e lâmpadas de fenda.
Profissionais treinados avaliam características como:
✅ Cor e textura da íris – Indicadores de constituição e funcionamento dos órgãos.
✅ Presença de vasos sanguíneos na esclerótica – Podem sinalizar congestões, inflamações ou distúrbios metabólicos.
✅ Formato e reatividade das pupilas – Relacionadas ao equilíbrio do sistema nervoso autônomo.
✅ Manchas, linhas e alterações na estrutura ocular – Interpretadas conforme mapas específicos desenvolvidos ao longo dos anos.
A Olhodiagnose é Confiável?
A Olhodiagnose é considerada uma ferramenta complementar de avaliação da saúde, sendo utilizada por naturopatas, terapeutas holísticos e profissionais da medicina integrativa.
No entanto, sua aceitação na medicina convencional ainda é limitada devido à necessidade de mais estudos científicos controlados para validar sua eficácia.
Embora a Olhodiagnose não substitua exames clínicos tradicionais, ela pode oferecer insights valiosos sobre o estado do organismo, ajudando na prevenção e na personalização de tratamentos naturais.
Num artigo escrito pelo médico Leonard Mehlmauer, referência do estudo da olhodignose nos Estados Unidos e no mundo explica:
A esclerologia tem sido chamada de "A ciência e a arte de observar as marcas no branco dos olhos e sua relação com a saúde sistêmica".
A esclera (parte branca dos olhos) possui uma variedade sutil de linhas, cores, géis, pigmentos, nuvens, películas e cristais, oferecendo um grande campo de dados que detalha os efeitos no corpo de:
- Dieta
- Genética
- Pensamentos
- Emoções
- Estresses ambientais
- Movimento de várias energias dentro do corpo e da mente
Ao realizar avaliações de saúde usando a esclera pode ser levado em conta muitos sinais visíveis.
A maioria desses sinais na esclera são linhas, e analisamos aspectos como:
- Origem e destino
- Configuração
- Espessura, brilho e tonalidade (comparado a outras linhas)
- Retidão ou curvatura
- Grau de tortuosidade
- Posição em relação à íris
- Comprimento
- Cor
- E muito mais!
O que é estresse e congestão?
Estresse e congestão é a denominação para "a presença de concentrações anormais de um ou mais elementos dentro de um vaso, órgão ou tecido, causando obstrução e interferindo significativamente na função normal".
Agora, vejamos alguns exemplos de marcas na esclera e seus significados.
Uma Linha Básica de Congestão é como um "aviso" de alterações metabólicas orgânicas que se manifesta no branco dos olhos (esclera).
Ela começa como uma linha fina, muitas vezes perceptível apenas com uma lente de aumento e que pode estar presente desde o nascimento (genética).
Com o tempo, com o envelhecimento, maus hábitos e genética pode se modificar, na cor, expessura e que indica a necessidade de se investigar mais a respeito do órgão que está diretamente relacionado com aquela região, isso quer dizer que se houver problemas naquela região do corpo, essa linha pode mudar:
✅ Ficar mais grossa – indicando maior congestão ou bloqueio.
✅ Se tornar mais tortuosa – mostrando que a circulação ou a energia nessa área está comprometida.
✅ Ficar mais brilhante – sugerindo um aumento da inflamação ou estresse no órgão relacionado.
Ou seja, quanto mais alterada essa linha estiver, maior o sinal de que aquela parte do corpo precisa de atenção!
Portanto isso é uma informação qualitativa e predidiva que pode fazer parte da avaliação do paciente que pode facilitar direcionamentos de outros tipos de exame e orientações para o paciente que podem ajudá-lo a melhorar a sua qualidade de vida.
Se a pessoa continuar adotando uma alimentação inadequada e um estilo de vida prejudicial, essa linha provavelmente se tornará ainda mais espessa, mais tortuosa e pode se ramificar, indicando sua influência negativa sobre outros tecidos ou órgãos.
O autor ainda observou que as alterações que ocorrem nessas linhas podem estar diretamente relacionadas com marcadores genéticos e isso pode ser fonte de pesquisa.
Eles esclareceu ainda que existe a possibilidade também dessas linhas na esclera estarem relacionadas com o desenvolvimento de patologias simples e complexas, dando sinais que podem dar indicios da ocorrencia de congestão circulatória organica, toxicidade, influências negativas, propagação de doenças, traumas, tumores ou outras lesões no órgão afetado pelo órgão emissor.
Como sabemos a quais órgãos essas linhas se referem?
Basta colocar um mapa de referência sobre a foto na tela do computador, e as áreas de estresse e congestão podem ser identificadas. E isso é só o começo!A Linha de Influência nos fornece uma ilustração gráfica das relações bidirecionais e multiníveis entre os órgãos ou tecidos do corpo.Os sinais indicam uma comunicação intensa entre esses órgãos.
Podemos indentificar onde o problema começou, o local de maior congestão e que fatores estão envolvidos nesse processo, através da analise dos sintomas da pessoas recorrendo a perguntas detalhadas, permitindo sinais de quais órgãos podem estar envolvidos ou comprometidos, se eles estão passando com algum tipo de comprometimento imunológico, hormonal até mesmo se envolve o eixo (Hipotálamo-Pituitária-Adrenal).
Para compreender melhor essa relação, podemos sobrepor um mapa de referência sobre a foto dos olhos. É importante lembrar que o nosso sistema imunológico responde aos desafios de saúde de maneira benefica no estado inicial da agressão mas se o estado de adoecimento se prolongar a imunidade pode ficar reduzida ou exagerbada quando o organismo entra em contato com o fator agressor orgânico.
As respostas nervosas e endócrinas estão diretamente ligadas as imunidade do corpo humano.
Estímulos sensoriais ativam o eixo HPA, liberando hormônios como os esteroides adrenais e catecolaminas, que têm efeitos regulatórios sobre o sistema imunológico.Mas para que tudo isso funcione, é fundamental que a pessoa adote mudanças no estilo de vida, ervas, suplementos e tratamentos naturais, mas a participação ativa da pessoa no processo de purificação e cura é essencial para o sucesso.
Um caso muito interessante para se compreender um pouco mais da esclerologia é a pinguécula.
A pinguécula é condição ocular que é uma pequena elevação amarelada ou esbranquiçada que aparece na conjuntiva, a membrana transparente que cobre a parte branca do olho (esclera).
Geralmente surge na região próxima ao canto interno ou externo do olho, perto da córnea. O seu surgimento costuma ser causados por exposição prolongada a fatores ambientais como radiação ultravioleta (sol), poeira e poluição, vento e clima seco.
Pessoas que sofrem com pinguécula pode causar desconfortos oculares como sensação de corpo estranho nos olhos, irritação ou vermelhidão ou secura ocular. A pinguécula não afeta a visão e geralmente é um problema estético ou causa desconforto leve.
No entanto, em alguns casos, pode inflamar e evoluir para uma pingueculite, causando irritação maior.
Normalmente o tratamento costuma ser através de lágrimas artificiais para aliviar o desconforto, Óculos de sol para proteção UV, Anti-inflamatórios ou colírios lubrificantes em casos de irritação.
Se a lesão crescer muito ou causar incômodo frequente, pode ser removida por cirurgia, mas isso é raro.
O dr Leonard Mehlmauer explica um sinal clássico na esclerologia a pinguécula e que a visão da esclerologia pode complementar o entendimento da razão da predisposição de surgir no olho para além do que a medicina já considera, que pode levar a uma maior invetigação e forma complementar de tratamento.
Ele explica que a Pinguécula é um crescimento gelatinoso amarelado ou transparente na conjuntiva, próximo ao limbo. Aparece nas laterais dos olhos, às 3 e 9 horas.É uma alteração na conjuntiva, resultante de depósitos de proteína, gordura ou cálcio.
Na Esclerologia, a Pinguécula indica sobrecarga do fígado e/ou vesícula biliar devido ao consumo de óleos e gorduras super-aquecidos, como frituras e alimentos processados.
Quando amarelada, o fígado está mais envolvido. Quando transparente, a vesícula biliar é mais afetada.
A pinguécula e o pterígio são condições diferentes, embora ambas afetem a conjuntiva e sejam causadas por fatores semelhantes, como exposição ao sol, poeira e vento.
Diferença entre Pinguécula e Pterígio:
🔹 Pinguécula → Pequena mancha amarelada/esbranquiçada na conjuntiva, não invade a córnea e geralmente não tem vasos sanguíneos proeminentes.
🔹 Pterígio → Crescimento anormal de tecido fibrovascular que pode se estender sobre a córnea, causando distorção da visão em casos mais avançados. Pode ser avermelhado devido ao aumento dos vasos sanguíneos.
Resumo prático:
✔️ Pinguécula = Mancha amarelada na parte branca do olho, sem afetar a visão.
⚠️ Pterígio = Cresce sobre a córnea e pode prejudicar a visão se avançar.
Na medicina o tratamento do pterígio pode envolver colírios lubrificantes para aliviar a irritação, mas em casos graves, a remoção cirúrgica pode ser necessária.
Leonard exemplifica como funciona a observação da esclera e da íris de forma bem didatica mostrando que a avaliação pode deve ser feita de sinais isolados, que existe a necessidade de olhar como estão os sinais em outras regiões da esclera que estão relacionadas com outros órgãos para poder fazer uma analise preditiva através dos olhos:
Quando você vê uma Pinguécula, observe também a área da tireoide, devido à relação direta entre nutrição e hormônios. Os alimentos que ingerimos e os nutrientes disponíveis para o corpo regulam a síntese e o uso dos hormônios da tireoide. Nós SOMOS o que COMEMOS! Os hormônios da tireoide influenciam a taxa metabólica das gorduras, proteínas e carboidratos.
Naturalmente, quando realizamos uma avaliação da esclera, devemos ser minuciosos.
Ele ainda ensinou a respeito de vários sinais na esclera:
Forquilhas na Esclera
As forquilhas são um dos muitos sinais que podemos observar na esclera.
Elas aparecem em uma variedade de formas e tamanhos – podem ser irregulares, retas, simétricas, assimétricas, pequenas ou grandes.
Tipo de Forquilha | Possíveis Causas |
---|---|
Lesões Significativas | Fraturas, ferimentos, luxações, concussões, compressões, exposição prolongada, envenenamento. |
Traumas Metabólicos | Processos inflamatórios, respostas bioquímicas ao estresse, lesões, má nutrição. |
Traumas Dietéticos | Inflamação causada por agressões alimentares, alterações bioquímicas devido à nutrição inadequada. |
Desequilíbrios Minerais Graves | Formação de cálculos, abuso de drogas, tumores. |
🔎 A esclera registra todas essas informações. Você só precisa aprender a interpretar essa linguagem.
Encapsulamento
O sinal de Encapsulamento envolve o isolamento, pelo corpo, de uma variedade de materiais, desde células adiposas até parasitas.
Esse sinal, o Encapsulamento, é conhecido na medicina como "Alça Nervosa de Axenfeld" (Axenfeld’s Nerve Loop).
Na medicina convencional A Alça Nervosa de Axenfeld (Axenfeld’s Nerve Loop) é uma estrutura anatômica encontrada na esclera, geralmente a cerca de 2 a 4 mm do limbo escleral.
Trata-se de uma projeção do nervo ciliar longo que perfura a esclera e forma uma pequena elevação visível.
A Alça Nervosa de Axenfeld (Axenfeld’s Nerve Loop) não é uma condição patológica, Na maioria dos casos não causa sintomas nem requer tratamento específico mas sim uma variação anatômica normal. Portanto, não requer tratamento médico, a menos que esteja associada a sintomas, como dor ocular ou desconforto durante exames ou cirurgias oftalmológicas. A sua identificação é importante para evitar confusões diagnósticas e garantir que outras doenças não sejam negligenciadas.
Outras caracteristicas da Alça Nervosa de Axenfeld:
- Aparecer como uma protuberância gordurosa, cercada, na superfície da episclera
- Na maioria das vezes, serem benignos
- Costumam ser vistos no final de uma linha
- Estão localizados tipicamente de 3 a 4 mm do limbo
- Ocorrem com mais frequência em pessoas com maior pigmentação na pele
- São sensíveis ao toque
- Às vezes estão associados ao sinal de Fermentação
- Podem estar ligados a um sinal de Neoplasia (especialmente um N3)
Acúmulo Vascular
O Acúmulo Vascular se parece com um colar de pérolas ou micro-pontos na esclera.
Na medicina Estase Venosa (Acúmulo de Sangue nas Veias) pode ocorrer quando o sangue tem dificuldade de retornar ao coração, resultando em varizes, inchaço (edema) e sensação de peso nas pernas, como também pode estar associado à insuficiência venosa crônica, trombose venosa profunda (TVP) ou sedentarismo prolongado.
Também pode indicar Congestão Vascular relacionado com acúmulo de sangue em um órgão ou tecido devido a dificuldades na drenagem venosa.
O Acúmulo Vascular Pode ocorrer no fígado (congestão hepática), pulmões (congestão pulmonar na insuficiência cardíaca) ou outros órgãos.
Em algumas doenças, como câncer ou retinopatia diabética, há proliferação anormal de vasos sanguíneos, causando um acúmulo vascular desorganizado. isso pode levar a sangramentos, inflamação e crescimento de tumores.Já na esclerologia o Acúmulo Vascular pode ser indicações de circulação lenta e acúmulo de sangue em regiões vulneráveis dos vasos sanguíneos.
Eles são semelhantes às áreas dilatadas que se desenvolvem em câmaras de ar antigas de pneus de carro.
De certa forma, eles representam vulnerabilidade.
Quando vistos através de uma lâmpada de fenda, é possível observar células sanguíneas presas nessas pequenas áreas dilatadas, girando repetidamente, o que reduz sua vida útil.
Esse acúmulo vascular é frequentemente observado em pessoas com diabetes mal controlado ou não tratado.
Microaneurismas Oculares ou Esclerares
Na medicina os microaneurismas oculares são pequenas dilatações localizadas nos capilares da retina ou da esclera.
Eles surgem devido a fragilidade na parede dos vasos sanguíneos e podem indicar problemas circulatórios ou inflamatórios.
Existem 2 tipos de microaneurimas
1. Microaneurismas Retinianos
- São os primeiros sinais visíveis da retinopatia diabética e aparecem como pequenos pontos vermelhos na retina.
- Ocorrem devido à hiperglicemia crônica, que enfraquece os capilares e leva ao extravasamento de fluido e sangue.
- Podem ser detectados em exames como a fundoscopia ou a angiografia com fluoresceína.
2. Microaneurismas Esclerais
- São menos comuns e geralmente relacionados a doenças inflamatórias ou autoimunes que afetam a esclera e os vasos sanguíneos locais.
- Podem estar associados a esclerite, hipertensão ocular ou distúrbios vasculares.
- Dependendo da causa, podem ser assintomáticos ou causar desconforto ocular, vermelhidão e visão turva.
Tratamento e Prevenção
- Microaneurismas retinianos: Controle rigoroso da glicemia, da pressão arterial e do colesterol, além de acompanhamento oftalmológico regular. Em casos avançados, pode ser necessário tratamento com fotocoagulação a laser ou injeções intravítreas de anti-VEGF.
- Microaneurismas esclerais: Tratamento depende da causa, podendo incluir anti-inflamatórios, controle da hipertensão ocular e terapias para doenças autoimunes.
Já na esclerologia os microaneurismas às vezes são encontrados na retina do olho, mas aqui estamos observando-os no limbo em pacientes com diagnóstico médico de diabetes.
Esses sinais na esclera podem indicar pequenos aneurismas reais dentro do corpo que podem se romper e causar hemorragias.
Sinal de Fermentação
Na esclerologia o sinal de Fermentação indica disfunção no metabolismo do pâncreas, com envolvimento bacteriano associado.
Note que não usamos os termos médicos "hipoglicemia" ou "diabetes", pois o termo genérico "Disfunção do Metabolismo Pancreático" (DMP) cobre uma ampla gama de condições, incluindo processos descritos e nomeados pela medicina convencional.
Anteriormente, associávamos o marcador de Fermentação apenas ao metabolismo dos carboidratos, mas agora sabemos que envolve a função pancreática como um todo, abrangendo os aspectos endócrino e exócrino.
Essa disfunção é demonstrada por uma linha com pequenos pontos escuros (geralmente azulados) em sua extremidade, organizados em um padrão circular. Às vezes, esses pontos podem ser amarronzados, acinzentados ou até pretos.
Ele explica que esses pontos representam colônias bacterianas que se alimentam dos metabólitos resultantes da digestão incompleta dos alimentos pelo pâncreas. É um processo semelhante à fermentação.
O sinal tende a aparecer mais em pessoas de olhos escuros e com maior frequência nos quadrantes superiores da esclera. Sabemos que pessoas de olhos castanhos têm uma predisposição genética maior para disfunções do metabolismo pancreático.
Elenco Azul
O Elenco Azul é uma tonalidade azulada que cobre toda a esclera. Se você se lembra da Anatomia, a esclera é um tecido conjuntivo denso e pouco vascularizado, composto por seis tipos de colágeno, além de elastina, proteoglicanos e glicoproteínas.
A tonalidade azul-clara característica da esclera em crianças é causada pela fina espessura das fibras de colágeno, que permite visualizar parcialmente a camada uveal pigmentada abaixo.
Vários processos inflamatórios e não inflamatórios podem afetar a esclera em adultos, causando essa tonalidade azulada. No grupo das condições não inflamatórias, temos:
- Insuficiência venosa, que pode levar a trombose e varizes
- Hipoxemia (falta de oxigênio), especialmente no cérebro e outros tecidos, podendo causar problemas como falta de ar, fadiga, dores de cabeça e até prejuízo cognitivo
- Má circulação, uma das causas mais frequentes do Elenco Azul
- Anemias, incluindo deficiência de ferro e outros minerais
- Disfunção catabólica, ou seja, problemas na eliminação de toxinas alimentares e outros resíduos no nível celular
- Doença dos ossos frágeis (Osteogênese Imperfeita), um distúrbio congênito detectado na infância, associado a deformidades esqueléticas, perda auditiva precoce e problemas dentários
Alguns medicamentos, como esteroides, quando tomados por longos períodos, também podem causar esclera azulada.
Certas síndromes genéticas apresentam esclera azul como manifestação clínica, incluindo:
- Síndrome de Ehlers-Danlos
- Pseudo-xantoma elástico
- Síndrome de Marfan
Quando pacientes (ou clientes) procuram sua ajuda e mencionam um distúrbio desconhecido, pesquise.
Consulte as perspectivas médicas mais recentes e descubra o que naturopatas dizem sobre o assunto.
Aprenda, reflita sobre a situação como um todo e então decida a melhor abordagem para o tratamento.
Na esclerologia, o Elenco Azul refere-se a uma tonalidade azulada que cobre toda a esclera, a parte branca dos olhos. Essa coloração é observada durante a análise da esclera e pode ser indicativa de várias condições médicas, principalmente relacionadas a distúrbios sistêmicos. A esclera, sendo um tecido conjuntivo denso e pouco vascularizado, é composta por diferentes tipos de colágeno (seis tipos, especificamente), elastina, proteoglicanos e glicoproteínas, sendo uma estrutura que dá sustentação ao olho e é importante para a integridade ocular.
Elenco Azul na Esclerologia:
- Aparência: A esclera apresenta uma tonalidade azulada, o que é visível a olho nu ou durante exames oftalmológicos detalhados.
- Causas Médicas Possíveis:
- Distúrbios no Metabolismo do Colágeno: Como a esclera é composta em grande parte de colágeno, o Elenco Azul pode ser um sinal de desequilíbrios metabólicos ou doenças que afetam a produção ou a qualidade do colágeno, como doenças do tecido conjuntivo.
- Hipotensão e Desidratação: A diminuição da pressão ocular pode provocar essa tonalidade, assim como a desidratação do organismo, o que afeta as características da esclera.
- Síndromes de Hipocromia: Em algumas condições genéticas, como a síndrome de Marfan ou outras doenças relacionadas ao colágeno, a esclera pode ter um tom azulado devido à alteração na distribuição de melanina e outras substâncias.
- Distúrbios Hepáticos e Renais: Doenças que afetam os rins ou fígado também podem causar alterações na cor da esclera, refletindo um acúmulo de substâncias no corpo.
- Exposição a Toxicidade: Certas toxinas ou substâncias químicas, quando acumuladas no organismo, podem gerar a alteração na cor da esclera.
Importância na Medicina e Oftalmologia:
- Sinal de Doenças Sistêmicas: O Elenco Azul é frequentemente analisado em conjunto com outros sinais clínicos para identificar possíveis doenças sistêmicas que afetam os órgãos internos. Como a esclera reflete o estado geral do corpo, a presença de uma coloração azulada pode alertar para condições subjacentes que exigem atenção médica.
- Diagnóstico Precoce: Em oftalmologia, um exame minucioso da esclera pode ajudar a detectar sinais de problemas hepáticos, renais ou outros distúrbios metabólicos, antes que se tornem clinicamente evidentes.
Conclusão:
O Elenco Azul na esclera é um indicador clínico importante na esclerologia e na medicina em geral. Embora possa ser uma característica normal em algumas pessoas, quando acompanhado de outros sintomas, pode sugerir a presença de distúrbios metabólicos, hepáticos ou renais, doenças do colágeno ou desequilíbrios sistêmicos. A observação cuidadosa da esclera, aliada a outros exames e histórico médico, pode fornecer informações valiosas para o diagnóstico e tratamento adequado.